Dentes tratados endodonticamente podem ser o elo mais fraco no plano de diagnóstico e de tratamento estético/restaurativo. Eles também podem ser o elo...
Dentes tratados endodonticamente podem ser o elo mais fraco no plano de diagnóstico e de tratamento estético/restaurativo. Eles também podem ser o elo perdido entre o sucesso e a falha do plano de tratamento interdisciplinar.
Nesta segunda década do século XXI, nós nascemos da mais modesta posição biológica: quando a causa de uma doença é removida, a própria doença desaparece. A doença não pode produzir patologia contínua, porque ela simplesmente localizador apical desapareceu!¹ E não apenas a doença, mas os resultados dela também não se sustentam sem a causa. É simples assim. Nós, como dentistas, somos cuidadores desse princípio biológico. E, ainda assim, nós às vezes nos esquecemos. Esquecemos porque é fácil. Esquecemos porque é difícil. Esquecemos porque podemos estar pensando em nós mesmos, e não no paciente. Esquecemos porque é conveniente. Esquecemos porque falhamos em fazer a coisa certa.
Eu escolhi essas 5 apresentações de pacientes endodônticos interdisciplinares, previsíveis e de longo prazo como exemplos de como fazer a coisa certa. Todos os registros de atendimento continuado dos pacientes são de 18 a 26 anos após o tratamento. Eles podem não ter sido os mais seguros, os mais fáceis ou os mais clinicamente produtivos, mas eles foram os planos de tratamento corretos para a época. Hoje, a tendência narrativa é “remover e substituir” dentes endodonticamente doentes em caso de dúvida.² Meu objetivo é que esses 5 exemplos sirvam como um lembrete de que, no planejamento de tratamentos endodônticos interdisciplinares, a resposta “sempre” é facilmente encontrada para a pergunta “o que eu faria se fosse eu?”. Estou convencido de que depois de revisar as opções desses 5 pacientes e considerando que as técnicas endodônticas podem ser dominadas por qualquer dentista que queira aprender as habilidades endodônticas, o leitor terá uma nova apreciação da capacidade de cura ou prevenções de lesões a longo prazo, de origem endodôntica. E eu afirmo que se o leitor fosse o paciente de algum desses exemplos, ele ou ela teria escolhido a mesma opção que o próprio paciente. O planejamento interdisciplinar do tratamento endodôntico que foi escolhido por cada paciente foi a coisa certa para o paciente, para o dentista e para a odontologia. Fazer as escolhas é, para mim, a marca registrada de um verdadeiro cuidador.